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29 de out. de 2011

A verdadeira construção do Ginásio Monsenhor Coelho

Ah, esses protagonistas anônimos que na realidade plantam os pilares do futuro e não nos damos conta no instante presente, somente após a passagem dos acontecimentos!

Remeto-me aos velhos tempos do Ginásio Monsenhor Coelho de Acoplara, no sertão central do Ceará, mais especificamente na década de 70. Talvez eu esteja classificado como um dos intermediários passageiros daquele estabelecimento de ensino, pois por ali, quando freqüentei e terminei o meu curso ginasial (é o novo!), muitos docentes já o haviam concluído e seguiram seus rumos, ora abraçando o desafio de concluir um curso superior – naquela época o “top de linha”, como se diz no momento - ou submetendo-se a concurso público ou ainda empreendendo, cada qual com seus sonhos...
Muitos, mas muitos mesmo despontaram para vida assumindo inúmeros papeis. Deste berço de embrião de cidadãos, hoje temos empresários, médicos, dentistas, advogados, funcionários públicos, comerciantes, dentre tantas outras atividades. Certamente você apontará como causa do sucesso a vontade e a dedicação destes na luta para alcançar um lugar ao sol nesta sociedade de alta competição em que nos transformamos. Eu diria que em termos.
Se nos recordarmos sobre os ensinamentos comportamentais que nos foram repassados ao longo de quatro anos que ali fomos educados, relembraremos que era preocupação constante de todo o corpo discente a prática de virtudes sociais como a ética, a cidadania, a honestidade, o valor a vida, a conquista pelo mérito, a solidariedade, a busca incessante pelo conhecimento e por aí vai. Isto era feito de forma natural, quase imperceptível.  E só nos demos conta disso quando cidadãos feitos. É claro que somente isto não nos fez, é óbvio, mas decerto são fundamentos que hoje nos sustentam e, falo assim, pois acredito que embora não detenha mandato daqueles que ali estudaram é provável que o sentimento seja isonômico ao deste articulista.
Alguns protagonistas desta história (e é história com “h” mesmo) já se foram, outros continuam entre nós, mas é bom relembrá-los. O esquecimento de alguns não é proposital, mas fruto da mente desgastada. Ei-los: Ezequiel Albuquerque de Macedo, Maria Adercy Nogueira Peixoto (a Dona Dercy), Francisco José Silva e Souza (Maninho), Maria Rodrigues de Albuquerque, Maria da Paz Holanda, Francisca Albuquerque (a Dona França), Dr. Gentil Domingues. Estes são os grandes responsáveis pela formação dos que hoje fazem nossa sociedade. A eles, meu, e porque não dizer nosso agradecimento e reconhecimento, pois acredito que o faço em nome de grande parte dos que estudaram no Ginásio Monsenhor Coelho.
Meus colegas de sala também me serviram de fonte de inspiração. Como não se lembrar da Silvia Galdino, da  Joelia,  da Lucinha, da Sileda, da Germana,  da Carmina, do Cicero, do Aceno, do Acelino, da Ideomar, do Enoi... Bem, são muitos. Cada um possuía suas peculiaridades, seu jeito de ser e viver. Cada um passava uma lição.  
O Ginásio Monsenhor Coelho foi um seleiro de gente de bem...  


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